Até o momento, em todo o mundo, nenhuma vacina contra a Covid-19 está aprovada para uso em crianças
Até o momento, em todo o mundo, nenhuma vacina contra a Covid-19 está aprovada para uso em crianças.
No fim de março, os laboratórios Pfizer e BioNTech anunciaram a eficácia de 100% do imunizante em adolescentes de 12 a 15 anos.
E iniciaram testes para os menores abaixo dessa faixa etária.
Ao menos quatro farmacêuticas estudam não apenas a eficácia, mas a segurança de suas vacinas em crianças.
O grupo ficou por último por ter menor risco de desenvolver complicações da infecção provocada pelo novo coronavírus, segundo avaliação científica.
A Oxford-AstraZeneca começou a fase 2 de nova pesquisa com público infantil em fevereiro. Serão analisadas respostas imunológicas em pessoas de 6 a 17 anos.
A Sinovac Biotec – que produz a CoronaVac – anunciou resultados positivos em testes clínicos preliminares com menores de 3 a 17 anos. Em comunicado, a farmacêutica afirmou que a vacina é segura e produz anticorpos em níveis maiores do que os de adultos acima de 18 anos.
A farmacêutica norte-americana Moderna começou em marços os testes em público infantil.
Os ensaios são feitos no Canadá e nos Estados Unidos, com crianças de seis meses a 12 anos.
O Instituto Gamaleya, que faz a Sputnik V, e a Johnson anunciaram que vão iniciar testes clínicos em menores nos próximos meses, mas não deram a data.
No Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que produz a fórmula da Oxford-AstraZeneca, também pedirá autorização da Anvisa para testar a vacina em crianças.
Especialistas explicam que os testes com o público infantil devem ser mais curtos, já que os imunizantes já tiveram eficácia comprovada.
Os estudos são para medir a capacidade de geração de anticorpos e definição da quantidade do fármaco a ser aplicado e número de doses que garantirão a proteção.
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