Servidor do CRAS de Planalto é suspeito de desviar alimentos do programa Comida Boa

Foram encontrados dezenas de cartões com envelope aberto e até notas de compras junto com os cartões

Policia Civil
Divulgação (Foto: Policia Civil)

A Polícia Civil, através da 59ª Delegacia Regional de Polícia de Capanema, realizou nesta terça-feira (7), operações de busca e apreensão no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Planalto e na residência de um(a) servidor(a) do órgão, que faz parte da administração municipal.

Segundo a polícia, as investigações iniciaram após denúncias de que cartões do programa “Comida Boa” do governo estadual estavam sendo emitidos e utilizados sem serem entregues aos destinatários.

Durante as investigações, identificou-se uma compra feita no cartão de uma vítima. As imagens das câmeras de segurança do caixa do supermercado mostraram claramente um(a) servidor(a) do município de Planalto efetuando as compras, com o cartão em mãos e os itens adquiridos, sendo possível identificar claramente não apenas o(a) servidor(a), mas também o cartão e os itens adquiridos.

Diante dessa situação, após a equipe de investigação emitir um relatório detalhado, o delegado solicitou mandados de busca e apreensão, que teve parecer favorável do Ministério Público e foram deferidos pelo Poder Judiciário, mandados esses a serem cumpridos tanto no CRAS quanto na residência da pessoa identificada nas imagens.

Nos dois locais foram encontrados dezenas de cartões com envelope aberto e até notas de compras junto com os cartões, ficando evidente que os relatos das denúncias não apenas são verídicos como a recorrência do crime pode ser maior do que se suspeitava.

As investigações continuam com o objetivo de levar o caso ao poder judiciário de forma transparente. É importante ressaltar que o crime de (peculato) apropriação indevida de dinheiro, valores ou bens móveis, sejam eles públicos ou privados, por parte de um funcionário público em posse desses recursos devido ao seu cargo, está tipificado no artigo 312 do Código Penal Brasileiro. A pena para esse crime varia de 2 a 12 anos de prisão, além de multa.

Fonte Policia Civil

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