Lideranças voltam a se mobilizar pela BR-163

A Cacispar tem buscado diálogo com lideranças locais em busca de mobilizar os representantes da bancada federal do Paraná

A obra de duplicação entre Realeza e Cascavel, a BR 163, está paralisada. De novo. Era para ter sido concluída em 2018. “Essas obras passaram por diversos momentos de paralisações, deveriam estar hoje concluídas. Além de estarem novamente paradas, podemos observar trechos que pouco faltam para a liberação e trechos que ainda há muito a se fazer”, disse o empresário de Realeza Paulo Sérgio Bueno, presidente da Cacispar (Coordenadoria das Associações Empresariais do Sudoeste).

A Cacispar tem buscado diálogo com lideranças locais em busca de mobilizar os representantes da bancada federal do Paraná na articulação da retomada e conclusão destas obras”, completou Paulo Sérgio.

Em resposta ao questionamento do Jornal de Beltrão, a comunicação social da Superintendência do Dnit no Paraná disse que a paralisação se deve “à falta de recursos orçamentários suficientes para a conclusão e à dificuldade na efetivação das desapropriações”.

Disse também que não há previsão para a retomada dos trabalhos. Uma proposta seria a Itaipu bancar financeiramente a conclusão da duplicação. “Não temos informações sobre o envolvimento da Usina Itaipu na conclusão do trecho em questão, mas em uma reunião que envolveu o Ministério da Infraestrutura e lideranças da região de fronteira, o ministro Tarcísio de Freitas manifestou a intenção de envolver a Itaipu na viabilização da reestruturação do trecho da BR-163, entre Marmelândia, em Realeza, e Dionísio Cerqueira e Barracão, que, por sinal, precisa, e muito, desta reestruturação, principalmente no trecho de Santo Antônio do Sudoeste a Barracão, onde há poucos pontos de ultrapassagem e tráfego intenso de veículos pesados”, concluiu Paulo Sérgio.

As entidades Amop (Oeste) e Amsop (Sudoeste) também têm na pauta a reivindicação de término da obra. Ao todo, o projeto prevê a duplicação de 90 quilômetros da rodovia do Contorno Oeste, em Cascavel, até Realeza. Desse percurso, cerca de 30 quilômetros foram finalizados.

Fonte Jornal de Beltrão

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