Sistema de saúde entra em colapso na região e autoridades pedem para que a população reze

Na noite de quarta-feira e na manhã de ontem, não havia vaga de UTI para pacientes graves da covid-19 enquanto quatro pacientes aguardavam leito

O sistema de saúde público e privado entrou em colapso em Cascavel e em boa parte da região. Na noite de quarta-feira e na manhã de ontem, não havia vaga de UTI para pacientes graves da covid-19 enquanto quatro pacientes aguardavam leito. No fim da manhã, alguns leitos vagaram, mas foram rapidamente ocupados. Diante da situação, o secretário de Saúde de Cascavel, Thiago Stefanello, pediu “reflexão e oração”: “Estamos passando por uma situação muito difícil. O nosso sistema de leitos, que já foi ampliado, está lotado. Há previsão de abertura de oito leitos no HU [Hospital Universitário] de Cascavel e 14 no Moacir Micheletto, em Assis Chateaubriand.
“Então reflita, reze e peço que tenhamos discernimento, sabedoria e pessoas dispostas trabalhando mesmo com todas as diversidades para poder salvar a vida de todos aqueles que precisam”.

Para o presidente da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), Rineu Menoncin, neste momento, medidas restritivas seriam uma atitude contrária aos interesses econômicos. “Precisamos nos proteger mais, a população respeitar as medidas já existentes”.

Ontem foi anunciado o fechamento do Zoológico de Cascavel até 20 de dezembro, e do fechamento dos brinquedos instalados no Centro de Cascavel, como roda gigante e trenzinho.

Neste fim de semana, fiscais do Setor de Alvará estarão de plantão para fiscalizar bares e casas, com foco no enfrentamento à pandemia. Os estabelecimentos serão fiscalizados e podem ser autuados e lacrados, caso não cumpram o decreto estadual [que impõe toque de recolher das 23h às 5h.

Com taxa de ocupação de UTI Covid SUS em 96,5%, a Macro-Oeste, que compreende 79 municípios e quase 2 milhões de habitantes, tinha na noite de ontem apenas seis UTIs vagas. Cascavel, Francisco Beltrão e Pato Branco estavam com 100% de lotação. Toledo tinha 93% de ocupação e Foz, 94%.

Fonte O PARANÁ

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