Quem manteve o emprego mesmo na crise não teve escolha a não ser se expor para garantir a renda da família
Dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostram que em todo o Brasil foram fechados 56 mil vagas de trabalho formal no setor dos transportes de cargas nos meses de março, abril e maio.
Os números refletem a queda na demanda causada pela pandemia. Na região Oeste, o movimento de cargas caiu cerca de 40%.
Os motoristas do transporte de cargas estão entre os profissionais mais expostos com a pandemia, pois mesmo em menor quantidade o transporte de cargas não parou. Segundo o Sindicato dos Motoristas Autônomos muitos profissionais do setor estão parados, seja por suspensão de contrato ou por precaução.
Quem manteve o emprego mesmo na crise não teve escolha a não ser se expor para garantir a renda da família.
A queda e as demissões foram registradas principalmente nos setores ligados à indústria e ao comércio, afetados pelo fechamento de lojas, shoppings e pela diminuição do ritmo de produção de muitas fábricas. Já o setor do agronegócio continua em alta, conforme o Sindicato.
Seja no escoamento de cargas agrícolas ou nas demais áreas, o setor de transporte em geral tem boas expectativas para quando a pandemia passar.
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