Com 10 leitos de UTI e cinco de enfermaria, unidade poderá receber os primeiros pacientes a partir das 19h

O Hospital de Retaguarda Allan Brame Pinho, antigo Hospital Santa Cantarina, foi inaugurado na tarde desta segunda-feira (18), em Cascavel. A unidade vai servir como referência para tratamentos de casos do novo coronavírus (Covid-19). A solenidade de inauguração foi realizada em frente à unidade. O prefeito Leonaldo Paranhos, gestores do Consamu (Consócio Intermunicipal do Oeste) e a família do homenageado Allan Brame Pinho visitaram o local.

Com 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cinco de enfermaria, na primeira fase, a unidade poderá receber os primeiros pacientes a partir das 19 horas. Os principais equipamentos como respiradores, monitores, camas, carrinhos de emergência, aparelho de ultrassom e hemodiálise já estão instalados. "Esse Hospital de Retaguarda já faz parte do nosso planejamento de enfrentamento à Covid-19. Tínhamos a expectativa de estarmos inaugurando hoje 10 leitos de UTI com 28 de enfermaria, mas infelizmente a reforma da UPA Brasília está atrasada", comenta o secretário municipal de Saúde, Thiago Stefanello.

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA Brasília) continuará funcionando no mesmo espaço até que as obras de reforma do antigo prédio sejam concluídas. Com a finalização da obra, a intenção é ampliar o número de leitos de UTI e também do centro cirúrgico.

O Hospital de Reguarda foi montado exclusivamente a desafogar os leitos de UTI do Hospital Universitário. A estrutura atenderá a microrregião de Cascavel, que compõem os municípios de Santa Tereza do Oeste, Lindoeste e Catanduvas.

De acordo com Stefanello, o atual índice de de ocupação geral de leitos de UTI em Cascavel, independente da patologia, é de 76%o. A ocupação dos leitos exclusivos para Covid-19 no município é 80%. Na Macro Oeste, a taxa de ocupação de leitos exclusivos para Covid-19 é de 35%.

Cascavel tem, até última atualização nesta segunda-feira, 144 casos confirmados, além de cinco mortes.


HOMENAGEM

Para Eli Brame Pinho, pai de Allan Brame Pinho, a homenagem representa o sonho de seu filho. "O hospital era um sonho do meu filho. Esse hospital é uma homenagem a ele. Onde ele colocou a mão deu certo. A saúde antes dele era uma coisa, após, foi outra pelo SUS. É a coisa certa para dar andamento no que ele pensava", revelou.

Fonte CATVE