Idosa estava internada no UPA Brasília e morreu no último domingo (5)
Em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), Cascavel também trava uma batalha interna contra um inimigo já bem conhecido: o mosquito da dengue. O Município, que já está em estado de epidemia, agora chega a mais um fato dramático, a confirmação da 2ª morte por dengue.
A vítima foi uma paciente do sexo feminino, de 60 anos, com histórico de comorbidades: hipertensão e diabetes. Ela deu entrada na UPA Brasília por meios próprios no dia 04 de abril, relatando que o início dos sintomas de dengue com sinais alarme começou no dia 31 de março. Dessa forma, já foi inciado o protocolo de atendimento para dengue. No entanto, ela veio a óbito no domingo (5).
Além disso, mais um caso, o de um rapaz de 21 anos, que faleceu domingo (05) na UPA Veneza também está sendo investigado. O primeiro caso de morte confirmado por dengue ocorreu em março. A vítima era um homem de 81 anos.
A vida dessas pessoas que se perderam só ressalta ainda mais que a dengue, infelizmente, mata. Por isso, os cuidados devem ser redobrados em relação à eliminação de criadouros para que o mosquito não faça mais nenhuma vítima.
BOLETIM
Além das mortes, os números do novo Boletim Epidemiológico da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) são preocupantes. Do período de julho de 2019 até esta terça-feira (07), Cascavel registrou 1.396 casos positivos de dengue. Até semana passada, eram 1.142, ou seja, um aumento de 22%. Além disso, outros 2.314 casos estão em análise por serem considerados suspeitos e 1.211 foram descartados. Ao todo, são quase 5 mil notificações em todo o Município.
As queixas para a doença são: dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor nas articulações, febre, manchas e coceira na pele, náuseas e dor abdominal.
Como posso ajudar?
Somente uma mobilização da comunidade é o que fará a diferença nessa guerra contra o mosquito. Não deixe acumular água parada, até mesmo água suja.
Dentre os locais que precisam ser vistoriados pela população estão: edícula, tonéis com captação de água da chuva, aquários sem bomba de oxigenação, pratos de vasos de plantas, bandejas das geladeiras, bebedouro de animais, tanque de roupas que ficam com água empossada no fundo, coletor de água da saída do ar-condicionado, lixeiro sem tampa e sem furo embaixo, piscinas de plástico, cisternas, caixas de gorduras e plantas aquáticas, pequenos objetos nos quintais; como tampas de garrafas, copos plásticos e brinquedos infantis. A destinação de pneus também é outro problema.
A recomendação é deixá-los em uma área coberta ou então encaminhar para uma borracharia que se responsabilize. Até mesmo gotículas de água numa tampinha de plástico já são suficientes para se transformar no criadouro do mosquito.
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