Diocese de Palmas/Fco. Beltrão abre processo de canonização de Frei Angelo Carú

O processo diocesano sobre a vida e virtudes é a primeira fase da canonização. Neste período, é realizada uma investigação da vida do candidato para verificar como vivenciou as virtudes cristãs.

A Diocese de Palmas-Francisco Beltrão abriu causa de canonização do Frei Angelo Carú, através de processo diocesano sobre a vida e virtudes do religioso Agostiniano Descalço nascido na Itália, mas que dedicou boa parte de sua vida ao Sudoeste do Paraná.

Edital assinado por Dom Edgar Ertl aponta a fama de santidade do sacerdote falecido em maio de 1995 e conclama a comunidade sudoestina a apresentar fatos e elementos que possam comprovar a santidade do religioso. Dom Edgar também determina que todos os escritos e documentos atribuídos a Frei Angelo sejam encaminhados à Cúria Diocesana para compor o processo.

  Nascido em 1925 na Itália, Frei Angelo Carú de Jesus Crucificado iniciou seu sacerdócio nos seminários de Scoffera e Genova. Em março de 1966 partiu para o Brasil, onde intensificou seu trabalho em prol das vocações religiosas e sacerdotais.

 Sua primeira parada em solo brasileiro foi no Rio de Janeiro. Em 1976 chega ao Sudoeste do Paraná, em Ampére, onde juntamente com Frei Antônio Desideri, inicia a construção do Seminário Santo Agostinho. Ainda na região, foi pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Salto do Lontra, de 1980 a 1988. Faleceu em 23 de maio de 1995, em Toledo. Está sepultado na capela dos Agostinianos Descalços no Cemitério Municipal de Ampére.

 O processo diocesano sobre a vida e virtudes é a primeira fase da canonização. Neste período, é realizada uma investigação da vida do candidato para verificar como vivenciou as virtudes cristãs. Em seguida, é iniciado o processo de beatificação. Nesta etapa, é analisado um milagre para tornar o candidato um beato. A fase final é o processo da canonização, quando é analisado um segundo milagre, dessa vez ocorrido após a beatificação. Com a comprovação desse milagre, pelos peritos da Santa Sé, o Papa assina um decreto que autoriza a canonização do beato e ele pode ser invocado pelos fiéis.

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