Francischini (PSL) diz que volta a ser delegado e vai recorrer
Na quinta-feira (28) o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu cassar o mandato do deputado estadual do Paraná, Fernando Francischini (PSL). A acusação aponta que o deputado disseminou notícias falsas sobre as urnas eletrônicas.
O caso chama atenção, pois essa é a primeira vez que discutem essa questão, portanto, Francischini é o primeiro congressista cassado por propagar fake news. De acordo com o Tribunal, a atitude do deputado pode configurar abuso de poder político.
Em 2018, ele postou nas redes sociais, que durante o primeiro turno, as urnas eletrônicas haviam sido adulteradas, entretanto, não apresentou provas das acusações.
Portanto, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) constatou que não houve fraude no sistema e as urnas estavam funcionando corretamente.
A corte votou pela inelegibilidade de Francischini por oito anos contados a partir de 2018 - ou seja, até 2026.
Os ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Mauro Campbell e Sérgio Banhos acompanharam o entendimento do relator, ministro Luis Felipe Salomão, que apresentou voto favorável à cassação e inelegibilidade por oito anos do parlamentar. Carlos Horbach, por sua vez, votou divergente dos demais.
Em nota, Fernando Francischini, lamentou a decisão e diz que voltará a ser delegado. "Lamento demais esta decisão que afeta mandatos conquistados legitimamente. Um dia triste, mas histórico na luta pelas liberdades individuais. Nós vamos recorrer e reverter essa decisão lá no STF, preservando a vontade de meio milhão de eleitores paranaenses."
Com a cassação, devem assumir as vagas Adelino Ribeiro (PRB), Nereu Moura (MDB), Elio Rusch (DEM) e Pedro Paulo Bazana (PV).
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