Criminosos criam "Deep Fakes" com banco de dados vazados
A inteligência artificial avança a passos largos e novas ferramentas são desenvolvidas para facilitar a nossa vida, mas essa tecnologia, cada vez mais presente no dia a dia, também pode ser utilizada para o mal.
Leonardo Galdino é engenheiro e foi vítima de uma nova modalidade de golpe. Após clonarem o número dele, os criminosos tiveram acesso a mensagens de voz de amigos e, com uso de inteligência artificial, criaram áudios falsos para pedir dinheiro a outros contatos.
Felizmente, uma amiga percebeu que se tratava de golpe e informou Leonardo, que alertou outros contatos. Para ele, o truque utilizado pelos marginais é uma novidade.
Os criminosos obtêm informações das vítimas por meio de bancos de dados vazados e criam as chamadas "Deep Fakes", manipulando vídeos e áudios que são encaminhados às vítimas.
A Polícia Civil alerta para que a população esteja atenta a situações que fujam do comum. A orientação é entrar em contato e se certificar que realmente se trata da pessoa em questão.
No Paraná, existe apenas uma delegacia especializada em crimes cibernéticos, o Nuciber, localizado em Curitiba. Para os policiais que investigam esses delitos, o principal desafio é acompanhar a velocidade em que novos golpes são criados. Porém, segundo o delegado-chefe do núcleo, José Barreto, a população também precisa estar por dentro das mudanças.
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