Autoridades aguardam laudos para identificar a causa da morte do casal de Marmelândia-Realeza

Eles foram encontrados mortos na Linha São Brás interior de Capitão

Rafael e Jaqueline - Foto Divulgação
Divulgação (Foto: Rafael e Jaqueline - Foto Divulgação)

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), através do escritório de Francisco Beltrão, estão os homicídios ocorridos em Realeza na semana passada. Na segunda-feira, 19, foram encontrados mortos, na comunidade de Marmelândia, interior de Realeza, Amélia Dobicz Koc, 75 anos, e seu filho Elso Vande Koc, 54 anos.

E na sexta-feira, a polícia localizou os corpos de Rafael Kauan Koc Dobier e Jaqueline Daros Jarassochio, na comunidade da Linha São Brás interior de Capitão Leônidas Marques. Eles são o neto de Amélia e sua namorada, que estavam desaparecidos desde segunda-feira.

Na segunda-feira (26) faleceu no Hospital Regional em Francisco Beltrão, Dirceu Koc, 49 anos. Ele foi encontrado gravemente ferido no dia 19 de setembro na comunidade de Linha Marmelândia em Realeza.

O promotor de justiça Tiago Vacari, do Gaeco de Francisco Beltrão, disse que o órgão instaurou uma investigação porque os assassinatos têm ligação com uma organização criminosa que pratica crimes violentos de roubos em Quedas do Iguaçu, Dois Vizinhos, Nova Laranjeiras, Realeza, Santa Izabel do Oeste.

A atuação desse grupo teria começado após a fuga de um presidiário da Penitenciária Estadual de Beltrão no dia 2 de agosto de 2022. “Esse foragido com outros familiares e outras pessoas se organizaram para cometer delitos, o mais grave deles obviamente este de Realeza com quaro vítimas. Quatro latrocínios consumado e um tentado.”

O promotor informou, em entrevista à RPC, que os autores já estão identificados. “Inicialmente tínhamos as três vítimas, os dois [Rafael e Jaqueline] estavam desaparecidos, e na tarde de sexta-feira uma equipe localizou os corpos em Capitão”.

A Polícia aguarda os laudos periciais para identificar a causa da morte do casal. O promotor relatou ainda que as autoridades não têm tanta clareza quanto ao que teria motivado os crimes. “O que nós vemos no modo de operação dessa organização criminosa é a oportunidade, ou seja, as vítimas são escolhidas de maneira aleatória. Então não temos muito bem definido, o que sabemos é que eles não têm qualquer relação com os familiares, por isso acreditamos que as vítimas tenham sido escolhidas de maneira aleatória.” Conforme o promotor de justiça, a idosa tinha feito um empréstimo de R$ 11 mil e tinha esse dinheiro em casa. “Agora, se eles tiveram essa informação prévia do dinheiro não sabemos.” Duas pessoas já estão presas, detidas em Cascavel na quarta-feira, e entre três e quatro integrantes da organização criminosa continuam foragidos.

 

Fonte Jornal de Beltrão/ RPC

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