Com informações também da Polícia Civil de Capitão Operação interestadual desarticula grupo criminoso que furtava roupas

As vítimas são proprietárias de lojas de roupas de determinadas marcas e grifes

Em operação deflagrada nos estados do Paraná e Santa Catarina, a Polícia Civil, em conjunto com o Ministério Público de São Paulo, realizou na quinta-feira (21), a Operação Trapos de Luxo, após investigações relacionadas a um grupo criminoso responsável por furtos ocorridos nos últimos meses, na região de Presidente Prudente e com prejuízo inicial superior a R$ 1 milhão.

As vítimas são proprietárias de lojas de roupas de determinadas marcas e grifes.

O nome da operação decorre da denominação de uma pessoa jurídica criada pelo grupo, para distribuir roupas de grife em vários estados, obtidas por meio dos crimes.

As ações foram realizadas por 40 policiais civis da região de Presidente Prudente, nas cidades de Curitiba-PR, Fazenda Rio Grande-PR, Rebouças-PR, Rio Azul-PR, Itapema-SC e Canoinhas-SC.

A operação contou também com a colaboração de informações da Polícia Civil de Capitão L. Marques.

As diligências foram coordenadas a partir do DEINTER 8 de Presidente Prudente.

Cinco pessoas foram presas, sendo três por força de mandados de prisão temporária, decretadas pelo Poder Judiciário de Junqueirópolis, e duas mulheres em flagrante delito.

Outras duas pessoas permanecem foragidas.

O trabalho de investigação foi concentrado em um inquérito na delegacia da Polícia Civil em Junqueirópolis, que contou com o apoio da delegacia de Presidente Epitácio (SP).

Segundo a Polícia Civil, nas duas cidades ocorreram grandes furtos a esse tipo de estabelecimento comercial, além de outras incursões do grupo criminoso nas cidades de Presidente Venceslau (SP), Rancharia (SP), Teodoro Sampaio (SP), Santo Anastácio (SP) e Pacaembu (SP).

Somente em uma das lojas o prejuízo ultrapassou R $200 mil. Em outra foram subtraídas 400 calças de uma marca. No município de Junqueirópolis o mesmo grupo praticou dois furtos.

Além de definir o perfil empresarial, a seleção de vítimas e tipo de roupas de interesse no Oeste Paulista, as investigações da Polícia Civil, que duraram sete meses e envolveram tecnologia e diligências em três estados, também identificaram que crimes idênticos e arquitetados pelo mesmo grupo criminoso foram praticados em Jaguariaíva (PR) e Turvo (SC).

As investigações prosseguem.

 

Fonte Rádio SAN/ Polícia Civil e G1

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