O explosivo apreendido pelo GDE (Grupo de Diligências Especiais), da Polícia Civil, em uma residência na Rua Ciro Monteiro, no Bairro Brasília, tinha potencial para estourar caixas eletrônicos. A informação foi confirmada por militares do Esquadrão Antibombas, de Curitiba, que vieram a Cascavel fazer o recolhimento do artefato.

A equipe policial chegou a Cascavel no fim da noite de terça-feira (7) e encaminhou a bomba de fabricação caseira para detonação em uma área segura, a poucas quadras de onde houve a apreensão. A explosão controlada foi tão potente que pôde ser ouvida a quilômetros de distância.

Os militares optaram por realizar a detonação pelo fato de o artefato ser bastante instável, o que colocaria a equipe em risco no retorno a Curitiba. Ainda de acordo com o Esquadrão Antibombas, o explosivo tinha capacidade para estourar cofres e, possivelmente, seria utilizado no arrombamento de caixas eletrônicos.

As informações coletadas pelos militares foram encaminhadas para Curitiba para análise e, após a conclusão, os laudos periciais serão remetidos à Polícia Civil de Cascavel, que abriu investigação sobre o caso.

A APREENSÃO
O artefato foi apreendido por policiais civis do GDE, durante trabalho de investigação relacionado ao tráfico de drogas, em uma residência na Rua Ciro Monteiro, no Brasília.

O morador do imóvel foi detido a cerca de uma quadra dali, em um local conhecido como ponto de tráfico de drogas. Ele relatou aos investigadores que havia ido até a residência para fazer uso de entorpecentes. O homem indicou onde morava e permitiu a entrada dos policiais, que localizaram o explosivo escondido no quarto.

No local, morava também a mãe do suspeito, que não estava em casa no momento da apreensão.