Quinta-feira é o último dia de vazio sanitário no Estado, mas muita gente tem medo de colocar as sementes na terra seca e perder dinheiro depois.
A colheita de milho está acelerada, no Sul do País. O tempo seco e não tão quente permite correr com os trabalhos e faz com que agricultores do Paraná, por exemplo, façam a retirada inclusive durante à noite. Dados do Deral indicam que a colheita terminou em sete, de cada 10 hectares.
Esse avanço também permite aproveitar o bom momento do mercado. Com a demanda em alta, inclusive por parte de pecuaristas e de compradores de fora, a saca de milho já bateu mais de 60 reais, no indicador Esalq/Bovespa. Especificamente no Paraná, a média está em R$ 45, valor também considerado excelente pelo produtor.
Só que o mesmo tempo seco que traz alegria hoje pode ser motivo de dor de cabeça amanhã. Algumas regiões do próprio Paraná estão sem chuva há cerca de 20 dias. E o clima deve continuar assim até o fim da semana, pelo menos. Com isso, o plantio da soja, que vem depois da colheita do milho, deve atrasar.
Quinta-feira é o último dia de vazio sanitário no Estado, mas muita gente tem medo de colocar as sementes na terra seca e perder dinheiro depois. A notícia causa preocupação. Afinal, mesmo com uma safra recorde, neste ano, tem faltado soja, o que fez o preço disparar e bater quase 140 reais a saca nos últimos dias, em Paranaguá. E com que muito produtor já vendesse, antecipadamente, a mercadoria de 2021.
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