Uma das ideias é a adoção do modelo de outorga, mas com até 12% de desconto permitido sobre a tarifa anunciada na licitação
Deputados federais do Paraná se reuniram na terça-feira com representantes da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), em Brasília, para defender que o leilão dos novos pedágios das rodovias do Estado seja decidido em favor de quem ofertar a menor tarifa para a concessão.
Responsável pela elaboração da licitação para os novos contratos, a EPL vem trabalhando até agora com um modelo misto, que leva em conta o valor da outorga, onde ganha a empresa que oferece mais dinheiro ao governo pela concessão.
O temor dos parlamentares é que isso acabe resultando em tarifas mais altas, como ocorre nos atuais contratos, que se encerram em 2021. O estudo deve ser entregue até julho.
Atualmente, o Paraná tem 2,5 mil quilômetros de rodovias pedagiadas no chamado Anel de Integração. O plano do governo federal é ampliar as novas concessões em mais 1,6 quilômetros, leiloando um total de 4,1 mil quilômetros de rodovias no Estado.
O novo traçado desenhado pelo Estado e pela União incorpora às concessões atuais mais três rodovias estaduais – a PR-092 (Norte Pioneiro), a PR-323 (Noroeste) e a PR-280 (Sudoeste) -, trechos das BRs 163, 153 e 476 e contornos de Londrina, Ponta Grossa e Cascavel.
Uma das ideias é a adoção do modelo de outorga, mas com até 12% de desconto permitido sobre a tarifa anunciada na licitação. Esse modelo impediria o superdesconto obtido no leilão do último dia 21 de fevereiro da BR-101, entre Florianópolis e a divisa com o Rio Grande do Sul, com leilão feito pelo menor preço.
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