ETs? Especialista de Maringá analisa desenhos misteriosos em plantações do PR

Uma das características principais é a forma com que o desenho se cria, já que, dentro de um agroglifo, as plantas são apenas dobradas, não quebradas

A vida extraterrestre está entre os assuntos que mais intrigam seres humanos. Alguns estudiosos se dedicam a pesquisar e entender as situações que, para muitos, não têm explicação, como os agroglifos.

Pesquisador conceituado em todo o mundo, o ufólogo Ademar José Gevaerd, nascido em Maringá, é um aficcionado confesso. Em entrevista ao GMC Online, o especialista diz que o primeiro contato com o assunto foi durante a leitura de um livro, ainda na infância. Na adolescência, começou a fazer palestras em Maringá e, em poucos anos, ganhou espaço pelo Brasil e pelo mundo.

Atualmente, Gevaerd pesquisa, registra casos, publica artigos e edita dois dos maiores veículos de comunicação mais importantes sobre o assunto: a revista e o site UFO

Casos mais relevantes

Dedicado a estudar casos em diversos países, o maringaense esteve presente quando dois agroglifos foram encontrados em Prudentópolis (a 368 quilômetros de Maringá), em 2015 e em 2016.

Os fenômenos, conforme explica, são “figuras” que aparecem desenhadas em meio a plantações e que não têm uma origem definida. Para pesquisadores, podem ser considerados fenômenos extraterrestres. Uma das características principais é a forma com que o desenho se cria, já que, dentro de um agroglifo, as plantas são apenas dobradas, não quebradas. Continuam “vivas”, crescendo.

De acordo com o especialista, ao contrário do que é muito difundido, os agroglifos não têm qualquer intervenção humana. “Não são encontradas pegadas, marcas de trator, exceto marcas de plantio e de pulverização. Mas, fora isso, não há nada que ligue à ação humana”, diz. 

O desenho que surgiu em meio a uma fazenda de Prudentópolis, há quatro anos, impressionou pela precisão e grandiosidade da figura, segundo o ufólogo. O desenho mediu 80 metros de diâmetro. “O agroglifo de 2016 foi o mais importante e extraordinário que nós tivemos no Brasil desde que o fenômeno começou a surgir”, afirma o ufólogo. 

“Nós fizemos duas descobertas durante a investigação. A primeira foi por meio de uma análise microbiológica, procedida por dois doutores em microbiologia da Universidade Federal de São Carlos. Eles descobriram que as plantas atingidas, assim como a terra abaixo dessas plantas, estavam esterilizadas, não havia sinal de vida microbiana, em pleno céu aberto.

É absolutamente impossível de acontecer, e aconteceu pela primeira vez na história do fenômeno aqui em Prudentópolis. A segunda descoberta foi a de que nós medimos e havia uma fonte invisível emissora de energia eletromagnética bem no centro do agroglifo”, relembra.

A presença de energia eletromagnética dentro dos agroglifos, inclusive, é um dos aspectos mais relevantes.  “Dentro de um agroglifo você também nota variação magnética, eletromagnética. Telefones celulares podem ter suas baterias descarregadas num instante, ou ao contrário, carregadas. Em áreas no Brasil onde surgiram agroglifos e em que não havia [sinal] de telefonia celular, eu consegui fazer ligação de dentro do agroglifo”, relata Gevaerd. 

Comunicação

Mas, afinal, se existe no universo vida extraterrestre, essas figuras surgidas em meio a plantações seriam uma forma de contato com seres humanos? Para o ufólogo, essa é uma pergunta ainda sem resposta definitiva, mas que, com certeza, apresenta uma manifestação de outros tipos de inteligência. 

A ideia por trás dos desenhos, segundo ele, é chamar a atenção da vida humana para o “sinal” emitido pelas figuras. “Nós acreditamos que o agroglifo seja uma manifestação de inteligências mais avançadas que a nossa e que convivem de alguma maneira conosco e vieram chamar atenção por meio dessas figuras. Mas a verdadeira mensagem está na combinação do sinal que esses agroglifos emitem com o seu formato, ou então apenas no sinal e, nesse caso, o formato seria apenas um chamariz para que a gente fosse ver”, destaca.

Para ele, um fato que corrobora essa teoria é que esses desenhos geralmente aparecem a poucos metros de estradas e rodovias.

Gevaerd explica ainda que, a partir das pesquisas, especialistas puderam comprovar os efeitos físicos causados por agroglifos não apenas em aparelhos eletrônicos, mas em pessoas que visitaram e “entraram” nas figuras. “Quando um agroglifo é recente, acabou de surgir, você entra e tem uma melhora das suas condições física e mental. Se você está cansado, você descansa. Se você está com alguma dor, essa dor vai embora. Você vai ter uma série de melhorias. Passado algum tempo, esses ‘sintomas’ vão desaparecendo, assim como o agroglifo vai envelhecendo”, diz. 

A pesquisa do assunto, contudo, não é das tarefas mais simples. A identificação de energias dentro de um agroglifo precisa ser feita rapidamente. “Nós precisamos aguardar acontecer um agroglifo, ir imediatamente até lá, captar essa onda e decifrá-la. É ali que nós vamos descobrir o que significam essas formas de comunicação e porque elas estão sendo transmitidas.”

 

Fonte GMC / CGN

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