O acusado, de 50 anos, chegou a confessar o crime em atendimento hospitalar, mas depois apresentou versões contraditórias.

O Tribunal do Júri condenou nesta quinta-feira (18) um homem a 21 anos, 10 meses e 15 dias de prisão pelo feminicídio da própria companheira, ocorrido em maio de 2024, na comunidade da Linha Tigrinho, interior do município.
Segundo a denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR), o réu ateou fogo na residência em que vivia com a vítima, que tinha 59 anos e utilizava cadeira de rodas, o que reduziu suas possibilidades de defesa. O incêndio consumiu toda a casa, construída em madeira, e a mulher foi encontrada carbonizada no local.
Durante o julgamento, o Conselho de Sentença reconheceu as qualificadoras apresentadas pelo MPPR: emprego de meio cruel (uso do fogo), recurso que dificultou a defesa da vítima (cadeirante) e motivação baseada no gênero (feminicídio).
O crime aconteceu na madrugada de 16 de maio de 2024, mobilizando equipes do Corpo de Bombeiros, SAMU, Polícia Militar, Polícia Civil, caminhão-pipa municipal e Instituto Médico-Legal (IML). O acusado, de 50 anos, chegou a confessar o crime em atendimento hospitalar, mas depois apresentou versões contraditórias.
Ele foi preso em flagrante e já estava detido preventivamente. Com a condenação, seguirá em regime fechado para o início do cumprimento da pena.
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