Capitão disponibiliza autoteste de HIV, sífilis e hepatites B e C aos moradores

Atualmente o município possui registro de 44 casos de HIV, desses 33 estão em tratamento e os demais em acompanhamento

A Secretaria de Saúde de Capitão Leônidas Marques tem disponível a oferta do autoteste de HIV/aids, sífilis e hepatites B e C do Programa Fique Sabendo do Governo Federal, para todos os munícipes que manifestarem interesse em aderir a estratégia de controle da Aids. A realização de testes rápidos para HIV, Sífilis e Hepatites B e C é feito no Centro de Saúde, ESFs Santa Rita, Pedro Dallabrida e no distrito de Alto Alegre do Iguaçu nas terças a tarde e quinta-feira de manhã.

Se o teste do paciente for reagente, ele é encaminhado para o início do tratamento a fim de que possa viver normalmente. O número de pessoas com o HIV em Capitão, neste ano chega a 44. Desses, 33 em tratamento e os demais estão em acompanhamento.

“No teste do HIV se der positivo, nós aqui, não temos como tratar o paciente. Ele é notificado e encaminhado para tratamento no CEDIP- Centro Especializado de Doenças Infecto na cidade de Cascavel no setor de infectologia", salientou a enfermeira do município de Capitão, Ivone Bortolace.

HIV é uma sigla para o vírus da imunodeficiência humana. É o vírus que pode levar à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Ao contrário de outros vírus, o corpo humano não consegue se livrar do HIV. Isso significa que uma vez que você contrai o HIV, você viverá com o vírus para sempre.

A infecção com o HIV não tem cura, mas tem tratamento e pode evitar que a pessoa chegue ao estágio mais avançado de presença do vírus no organismo. A infecção por HIV é maior entre jovens que não usam preservativo. Em Capitão, segundo a enfermeira Ivone, os infectados em tratamento no município são na faixa etária acima de 30 anos.

Diversos estudos científicos comprovam que uma pessoa vivendo com HIV em tratamento e com carga viral indetectável, além de experimentar uma melhor qualidade de vida, tem praticamente zero probabilidade de transmitir o vírus à outra pessoa, mostrando a eficácia do tratamento como uma ferramenta de prevenção.

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