"A vacinação não é obrigatória, mas focos nativos podem surgir a qualquer momento" disse, Fernando Nascimento
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) emitiu um comunicado reforçando a necessidade de vacinar o rebanho contra a raiva. Neste ano, já foram identificados 35 de casos no estado e o monitoramento está mais difícil devido a pandemia. O maior foco foi encontrado em Palmeira, nos Campos Gerais, onde foram confirmados dez casos.
A vacina é a melhor forma de prevenção contra a raiva bovina. A doença é causada pela picada de morcegos hematófagos e ataca o sistema nervoso, causando morte em 100% dos casos. A raiva também pode ser transmitida para humanos, equinos e todos os outros mamíferos por arranhões e lambidas dos bichos contaminados.
A orientação é que as vacinadas devem ser aplicadas anualmente. Os animais novos, com idade superior a três meses, também precisar ser imunizados e receber um reforço da vacina 30 dias após a primeira aplicação. A vacina custa em torno de R$ 0,50.
A vacinação não é obrigatória, mas, focos nativos podem surgir a qualquer momento, segundo o médico veterinário da ADAPAR de Capitão Leônidas Marques, Fernando Nascimento. Ainda segundo Nascimento, o vírus da raiva é endêmico no Paraná.
Praticamente toda semana são registrados focos de raiva, principalmente em bovinos em algumas áreas do estado. “O principal reservatório do vírus, está nos morcegos hematófagos que habitam as matas, o que torna praticamente impossível sua erradicação.
Os bovinos, acabam se tornando alvos fáceis por esses animais que também se alimentam de sangue, podendo atacar qualquer animal de sangue quente e também o homem de forma acidental”, disse, o médico veterinário Fernando Nascimento.
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