Alem de Capitão, quase todas as demais cidades, da região oeste, devem voltar a atender na próxima semana. Exceto Cascavel.
Em reunião do comitê de enfrentamento a covid-19 novo coronavírus, na manhã deste sábado (28), o prefeito de Capitão Leônidas Marques, Claudio Quadri, anunciou que o comércio do município já poderá reabrir na quarta-feira (1º) de abril.
Alem de Capitão, quase todas as demais cidades da região oeste devem voltar a atender na próxima semana. Exceto Cascavel.
ASSEMBLEIA
Na sexta-feira os 43 Prefeitos da região em assembléia por videoconferência decidiram, por unanimidade de votos, pela reabertura gradual do comércio nas cidades da região a partir da próxima quarta-feira (1º).
Para que a reabertura do comércio ocorra, as prefeituras devem respeitar uma série de recomendações para que o procedimento seja desencadeado de forma segura e respeite todos os protocolos de controle de fluxo de pessoas e higiene exigidas pelas autoridades sanitárias.
Isso significa que devem ser respeitadas regras de distanciamento entre pessoas, evitar qualquer tipo de aglomeração de público, manter produtos de higienização, como álcool gel, ao alcance de todos como ventilação adequada nos ambientes e o controle do fluxo de pessoas, entre outras medidas.
Outra recomendação da Amop- Associação dos Municípios é manter as aulas suspensas e incentivar para que o público-alvo composto pelos grupos de risco suscetíveis ao novo coronavírus, como idosos, portadores de comorbidades, hipertensos, diabéticos, cardiopatas e outras enfermidades, permaneçam em suas casas.
Atendendo recomendações do MP (Ministério Público) encaminhadas a alguns prefeitos e prefeitas, a liberação deve ser coordenada, com os devidos cuidados e recomendações, pois se trata da preservação da vida.
Cada município deve elaborar um plano de contingenciamento específico, que visa a apresentação clara de responsabilidades e precauções sanitárias que cada empreendedor precisa a adotar.
Os prefeitos devem dar atenção quanto à preservação da saúde e a retomada das atividades econômicas, com prevenção e responsabilidade.
As prefeituras do Oeste devem respeitar as orientações do setor de vigilância de saúde, como a necessidade de prazo para elaboração de plano de contingência para atividades não essenciais.
A manutenção dos serviços públicos depende de receita que entra no caixa da prefeitura, resultante do faturamento das empresas.
O prefeito de Jesuítas e presidente da Amop, Junior Weiller,cita que a situação é mais grave do que parece. Segundo projeções do repasse de FPM (Fundo de Participação dos Municípios, principal fonte de arrecadação da maioria das prefeituras, especialmente as de pequeno e médio porte, houve queda de 20% neste período de pandemia. “Não podemos comprometer a estabilidade econômica, que garante a manutenção de todos os serviços públicos, inclusive a existência humana”.
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