A violência contra a mulher tem características próprias: na maioria das vezes, a vítima dorme com o inimigo
Quatro minutos é o tempo médio entre duas agressões a mulheres no Brasil, que, somente em 2018, registrou 145 mil casos dessa natureza. Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificações (Sinan), divulgados pelo jornal Folha de S. Paulo, e não incluem os casos em que as vítimas foram fatais.
Números levantados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), também divulgados pela Folha, indicam que 4.396 mulheres foram assassinadas no país – o que coloca o Brasil em 5º lugar no ranking mundial das nações onde mais ocorrem feminicídios.
A violência contra a mulher tem características próprias: na maioria das vezes, a vítima dorme com o inimigo. O agressor, quase sempre, é pessoa próxima, especialmente cônjuge ou ex-cônjuge. Apenas 10% dos agressores são pessoas estranhas à família. O ciclo da agressão se perpetua por conta dos valores machistas da sociedade. Embora a legislação atual proclame a igualdade entre os gêneros na família, perpetua-se culturalmente a ideia de que o homem é a cabeça da família, com poder sobre a mulher. Numa cultura machista, o homem sente-se “dono” da mulher, com poder inclusive para agredi-la.
A Secretária da Assistência Social e Cultura do município – Sandra Pavan, e a Psicóloga Marina Tomazini, estiveram no dia 15, na cidade de Campina da Lagoa participando de um encontro, onde foi possível entender as fases de planejamento e desenvolvimento do projeto “Grupo Conviver”, assim como os resultados alcançados.
Conforme a Secretária Sandra Pavan, em Capitão Leônidas Marques, a partir deste encontro será adaptado um novo projeto de prevenção de violência contra mulher em Nosso município que será executado pela Proteção Social Especial em parceria com o Ministério Público, Judiciário e Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.
Em 2019 foi realizada através da Secretária de Assistência Social e do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, uma pesquisa on-line que levantou dados significativos, de violência contra mulher em Capitão Leônidas Marques.
Segundo a Secretária da Assistência Social Sandra Pavan, os números e dados levantados na pesquisa em nosso município, é preocupante.
A Psicóloga do CREAS, Centro de Referência Especializado da Assistência Social da cidade de Campina da Lagoa Manuela Caroline Henz, fala do prazer te ter recebido a visita das representantes de Capitão em sua cidade, para conhecer o programa “Grupo Conviver”.
O Promotor de Justiça em Campina da Lagoa Thimotie Aragon Heemann, explica o funcionamento dos grupos que está sendo desenvolvido em parceria com a Assistência Social em Campina da lagoa, a partir de sua chegada no município.
O projeto “Grupo Conviver” será escrito, tabulado e divulgado para que a partir de março seja possível iniciar os grupos em Capitão Leônidas Marques.
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