Entidades se posicionam contra paralisação de caminhoneiros

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores Autônomos há convocação de paralisação para 1° de fevereiro

A CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores Autônomos) se manifestou, por meio de nota oficial, contra convocação de uma possível paralisação dos caminhoneiros no dia 1° de fevereiro.

Segundo a entidade, o posicionamento leva em consideração toda a base representativa, formada por federações e sindicatos de todo território nacional.

Ainda segundo a CNTA, é seu dever esclarecer e tornar público fatos evitando ansiedade e sofrimento desnecessários à população.

"A CNTA entende que apesar das dificuldades dos caminhoneiros, este não é o momento ideal para uma paralisação, principalmente, em virtude da delicada realidade que o País está passando. A entidade acredita que o atual cenário é propício para o fortalecimento do trabalho do caminhoneiro e a sua contribuição para o enfrentamento da pandemia", dia a nota.

A confederação destaca alguns fatores para tal posicionamento como pandemia da Covid-19 e seus riscos; cenário positivo para o transporte rodoviário de cargas e para o transportador autônomo e relacionamento com o governo.


A CNTA destaca ainda que sempre apoiará movimentos que reflitam os interesses coletivos e que a deflagração de uma grave somente deve ocorrer quando esgotadas todas as alternativas plausíveis de discussão e negociação.

Fetranspar

A Fetranspar (Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná) afirmou, em nota, que permanece atenta e destaca que a possibilidade de paralisação não inclui nenhuma das empresas de transporte do setor paranaense. A Federação ressaltou, ainda, que a ideia também é rechaçada pelos 10 sindicatos patronais dos transportes no Estado, que integram a Fetranspar e representam perto de 20 mil empresas do setor.

Apelo
O presidente Jair Bolsonaro fez um apelo para que caminhoneiros não deflagrem greve e disse que o governo está buscando uma forma de evitar reajuste no diesel. De acordo com o presidente, está em estudo a diminuição do PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), impostos federais que incidem sobre os combustíveis. Por outro lado, Bolsonaro diz que é importante que os governadores também reduzam o ICMS - imposto estadual.

Fonte Catve

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