Condições climáticas interferem na qualidade e no preço das frutas

Em média os preços desses alimentos subiram cerca de 60%

Na Central de Abastecimento de Cascavel os permissionários precisam negociar todos os dias com os compradores porque os preços estão variando bastante. Geralmente subindo.

As frutas dessa época do ano que estão mais caras são pêssego, nectarina e ameixa. Em média os preços desses alimentos subiram cerca 60%, se comparar o valor que eram comercializados nessa mesma época do ano em 2019.

Os analistas de mercado explicam que problemas climáticos interferiram diretamente na produção dessas variedades, quebra de 30% em média, que vem do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A banana nanica teve um aumento aproximado de 40%. Cerca de 70% do produto que chega a Ceasa de Cascavel também vem de Santa Catarina e um temporal na fase de formação da fruta provocou um estrago grande.

Com esse cenário as altas nos supermercados são inevitáveis. Até a ceia de Natal não haverá praticamente nenhuma mudança e ela certamente vai ficar mais cara.

A maça nacional, Fuji ou Gala, está custando R$ 12,90 o quilo. A colheita é feita em fevereiro e março e depois fica estocada para abastecer o mercado até a próxima safra.

Agora, o estoque está acabando porque a produção foi 20% menor que o esperado. A banana quase R$ 6,00. Até o abacate, que não está inserido na ceia de natal, teve uma explosão no preço e o quilo é comercializado hoje por quase R$ 15,00.

Em relação a 2019 a melancia baixou o preço. Notícia boa porque ela é muito consumida nessa época. A laranja, a manga, o melão se mantém praticamente no mesmo preço do ano passado e são boas opções para os consumidores.

Fonte Catve

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