Cerca de 500 cavaleiros participaram do evento que iniciou na quinta-feira (17), em Capanema
Os caminhos da fronteira entre o Brasil e Argentina, no território Sudoeste, mais uma vez ficaram marcados pela marcha dos cavaleiros, na ll Cavalgada da Integração. Em duas frentes, Argentinos e Brasileiros cavalgaram pela divisa demarcada a 116 anos. Na quinta-feira (17), os tradicionalistas se reuniram no parque de exposições de Capanema, onde a cavalgada teve a abertura oficial, com jantar para os participantes.
Na manhã de sexta-feira (18), os cavaleiros saíram da cidade e contornando a divisa demarcada. Ao meio dia o almoço campeiro foi servido na comunidade de Centro Novo, em Planalto. Em seguida a tropiada seguiu o município de Pérola Do Oeste, onde passaram a noite no distrito de Conciolândia. No Sábado eles seguiram até Santo Antonio do Sudoeste.
A outra frente de cavaleiros teve início na sexta-feira (18), no Parque Palmerinha, em Barracão, onde autoridades recepcionaram os participantes que também participaram de um jantar campeiro. No sábado (19), a cavalgada saiu do Palmerinha e logo uma centena de cavaleiros se reuniu e costeou a fronteira, passando pelos marcos da demarcação, apreciando ainda a bela paisagem fronteiriça. Em alguns locais houve um pouco de dificuldade para andar, na maioria dos pontos foi preciso andar em fila, tudo para evitar danos nas propriedades dos agricultores que permitiram que a passagem fosse realizada. No Passo da Pedreira, foi hora de dar agua pros cavalos e descansar um pouco. Em seguida a cavalgada seguiu até a comunidade do Alto Carvalho, onde foi proporcionado aos participantes um delicioso almoço. Após o descanso os cavaleiros seguiram até a cidade de Santo Antonio do Sudoeste onde na BR 163 encontraram os cavaleiros que chegavam de Capanema. Em seguida os dois grupos marcharam sob a Avenida Brasil em direção ao CTG Querência da Fronteira onde participaram de um ato oficial com autoridades de cidades dos dois países. Em seguida o pessoal participou de um fandango especial.
O encontro de tradicionalistas dos dois lados da fronteira, uma integração, espaço para a fomentação de novas amizades. A fronteira territorial, existe, é fato, mas a tradição e os costumes que compartilhamos com os irmãos argentinos ultrapassa barreiras.
E os Hermanos já reivindicam que a próxima tropiada passe por terras missioneiras. E quem ajuda na organização, agradece de coração pela maciça adesão dos tradicionalistas.
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