Falta de moeda dificulta troco e pode até encarecer produtos

Diante de tais números, não é de se estranhar quando o consumidor se mostra desconfiado ao ouvir um lojista dizer não ter moedas para dar o troco.

No Brasil há mais de 73,562 bilhões de moedas em circulação. Os dados são do Banco Central do Brasil e foram atualizados em 9 de julho de 2019. Diante de tais números, não é de se estranhar quando o consumidor se mostra desconfiado ao ouvir um lojista dizer não ter moedas para dar o troco.

Mas e onde estariam essas moedas? Basta circular pelo comércio para ter a resposta: guardadas ou esquecidas nos fundos de gavetas e bolsos. Segundo o próprio Banco Central, cerca de 30% dos R$ 7 bilhões emitidos em moedas ficam em cofres ou nas gavetas da população.

Quem trabalha no comércio, se desdobra para tentar manter os caixas abastecidos com troco e, quando já não encontram saídas apelam para o preço, que na maioria das vezes sobe. Caso da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional que desde ontem elevou os preços da refeição nos cinco restaurantes populares de Curitiba, passando de R$ 2,80 para R$ 3.

“A readequação de preço foi necessária porque o valor quebrado criava filas na hora do pagamento, desestimulando usuários do programa pela demora no troco”, explicou o secretário municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Luiz Gusi.

Em 2017, o Banco Central lançou campanha nacional para incentivar a circulação de moedas no país. À época, um vídeo mostrava a importância de retirar moedas de cofrinhos, gavetas e cinzeiros, por exemplo, para aumentar a oferta do numerário, facilitar o troco e reduzir o gasto público.

De acordo com o BC, a produção de moedas foi reduzida há três anos, devido a necessidade de reduzir despesas públicas federais. Para resolver o problema de falta de moedas, o Banco Central informa que é necessário que os bancos e o comércio peguem moedas dos clientes, e que estes façam circular as moedinhas.

 

 
 
 

Fonte BEM PARANÁ

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